Foi membro do Conselho Nacional da Frente de Salvação e Presidente da Comissão Cultural.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Ion Caramitru
Foi membro do Conselho Nacional da Frente de Salvação e Presidente da Comissão Cultural.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Giorgio Strehler
Mais conhecido como Giorgino (haha, brincadeirinha)... Giorgio Strehler nasceu em Barcola, na Itália em 14 de agosto de 1921. Se formou como ator na Academia de Filodrammatici e seguiu sua carreira como diretor teatral.
Funda em 1947, junto a Paolo Grassi, o Piccolo Teatro de Milano. Tem estado fortemente unido ao desenvolvimento do teatro político e foi o difusor de Brecht na Itália. O objetivo do Piccolo Teatro era de ser um teatro popular e ideologicamente oposto ao movimento fascista. Inovaram no repertório e estilo de interpretação. Fundou também o Thèâtre de l'Europe em Paris e a União dos Teatros da Europa (16 trabalhos públicos criados na Europa com propósito de ajudá-los no intercâmbio de trabalhos, espetáculos, idéias e expressões, autores, diretores, cenógrafos e atores.
A principal característica de Strehler é a metodologia da atuação com fluidez histórica e contemporânea da função de um texto, tradição e transformação. E suas principais produções foram "Harlequin, o Servo de Dois Mestres" (Goldoni), "Ópera de Três Vinténs" (Brecht), e algumas peças de Pirandello e Chekov.
Foi membro do Senado italiano entre 1987 e 1992 e no plano político-cultural orienta seu trabalho em direção teatral. "Eu sou o que penso e me expresso através da política ou através do diálogo, usando meios diferentes... Estou sempre procurando pelo que é justo, pelo que é verdadeiro, pelo que é poético."
Várias vezes renunciou seu cargo, em protesto pelo apoio fraco do Estado às necessidades artísticas do teatro. Morre repentinamente no trabalho, em 1997, em Lugano.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Bia Lessa
http://www.bialessa.com/
Ariane Mnouchkine
http://www.theatre-du-soleil.fr/
http://www.arte.tv/fr/art-musique/Chine/Tambours_20sur_20la_20Digue/362192,CmC=362282.html
Ariane Mnouchkine (Boulogne-sur-Seine, 3 de março de 1939) é diretora de teatro e cinema francesa, fundadora do Théâtre du Soleil em Paris (1964), coletivo teatral. É ligada principalmente ao teatro de vanguarda, sua trajetória representa um marco na entrada da mulher num mercado de trabalho majoritariamente masculino.
Sua produções no Théâtre du Soleil são frequentemente encenadas em espaços como ginásios, celeiros, porque Mnouchkine não gosta de estar confinada a palcos tradicionais ou ao palco italiano. Geralmente os seus atores vestem o figurino ou colocam sua maquiagem em frente aos olhos do público. Seu trabalho de produção teatral tem como metodologia o processo colaborativo,. Para ela o diretor teatral já alcançou um grande poder na cena e o objetivo de sua companhia é alcançar um outro patamar, criando uma forma de teatro onde será possível a todos colaborarem sem serem diretores, técnicos, etc.. Ela incorpora múltiplos estilos de teatro em seu trabalho, desde a commedia dell'arte a rituais asiáticos.
1939 - Nasceu na França a 3 de março. Filha de mãe inglesa e pai francês-russo produtor de cinema. Foi educada em Oxford e na Sorbonne.
1961- Dirigiu Gengis Khan para a Associação Teatral dos Estudantes de Paris (ATEP), embrião do Théâtre du Soleil.
1961 a 1963- Viaja para o Oriente recebendo influências do Teatro asiático.
1963 - Volta a Paris, reúne novamente a ATEP, fundando ao Théâtre du Soleil.
domingo, 18 de maio de 2008
Augusto Pinto Boal!
É... este dramaturgo foi importante no teatro brasileiro e em todo o mundo. Desenvolveu uma outra perspectiva para o teatro político, o Teatro do Oprimido, baseado nas idéias do educador Paulo Freire. Antes, trabalhou por bastante tempo com o Teatro de Arena de São Paulo.
Sim! Para ele o teatro não é feito somente de atores e espectadores estáticos. O termo utilizado é esct-ator, já que o público ajuda a construir a peça, tanto no Teatro Fórum, como no Teatro do Invisível e nas outras técnicas.
Qualquer um pode ser ator, todos tem capacidade, independente de classe, gênero e etc. Não existe O artista, O gênio (lembrando Hegel).
Ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2007, ano passado, em virtude de seu trabalho com o Teatro do Oprimido.
Composição: Chico Buarque / Francis Hime
Meu caro amigo eu quis até telefonarMas a tarifa não tem graçaEu ando aflito pra fazer você ficarA par de tudo que se passa
REFRÃO
A Marieta (Marieta Severo, que atua na peça "Arena contra Zumbi) manda um beijo para os seusUm beijo na família, na Cecília (sua esposa) e nas criançasO Francis aproveita pra também mandar lembrançasA todo o pessoalAdeus
ADERBAL FREIRE-FILHO
ADERBAL FREIRE-FILHO
- Inicia com ator em 1970 na peça “Diário de um louco”; dirige sua primeira peça em 1972 que se chama “O cordão umbilical” e tem seu primeiro sucesso com a direção do monólogo “Apareceu a Margarida” em 1973. Encenou peças dentro de ônibus, dirigiu peças dentro de metrôs. Era considerado um diretor fora dos esquemas comerciais. Participa de festivais e mostras internacionais de teatro no Uruguai e na Colômbia, onde apresenta espetáculos e orienta oficinas de direção. Em 1990 reabre o espaço Centro de Construção e Demolição do Espetáculo. Dirige em 1992 “Tiradentes” onde os atores estão dentro de um ônibus itinerante que tem parada final na Praça Tiradentes – RJ. O ensino é uma atividade paralela na sua trajetória. Cada espetáculo, segundo ele, tem uma linguagem, que é construída
www.itaucultural.org.br/.../index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=686 - 28k
http://br.youtube.com/watch?v=MuhvTJd8Ieg
http://br.youtube.com/watch?v=0zXAc2YWJfE
http://br.youtube.com/results?search_query=aderbal+freire+filho&search_type=&aq=-1&oq=
PRISCILLA MARQUIS PEREIRAsexta-feira, 16 de maio de 2008
Eugênio Barba
http://br.youtube.com/watch?v=8S-PybLYBP8
http://br.youtube.com/watch?v=Xf8BT8TFRAA
http://www.odinteatret.dk/general_information/eugenio.htm
http://www.caleidoscopio.art.br/cultural/artescenicas/teacontemp/eugeniobarba07.html
http://br.geocities.com/antropologiateatral/ocities.com/antropologiateatral/
terça-feira, 13 de maio de 2008
Peter Stein
Peter Stein é um diretor alemão, nasceu em Berlim.
Trabalhou com o grupo Schaubühne nas décadas de 60 e 70, onde fez um teatro político. Com este grupo ele dirigiu o único teatro independente da Alemanha.
É um diretor igualitário, trata os atores e técnicos da mesma forma. Aqueles que são consagrados no teatro e tratados como deuses (as chamadas estrelas), podem ter certeza de que se forem trabalhar com o Stein, serão tratados da mesma forma como ele trata os atores iniciantes. Para Peter, não há distinção entre aquele que está há anos na estrada e o que começou há pouco.
Acha que o teatro é algo criado em conjunto; ouve e respeita a opinião de todos os participantes da montagem. Não é um diretor autoritário.
Em relação à criação e o processo do ator, Stein não irá impor uma forma para ser seguida à risca, ele irá procurar pensar da mesma forma que o ator está pensando, para que assim, ele consiga ajudá-lo de uma maneira mais direta, simples e confortável.
Peter Stein trabalhou com ópera, mas o que ele realmente gosta é o teatro. Prova disso é que não dirige mais de uma ópera sem que haja, entre elas, o período de uns três anos. Quando trabalha com esta outra expressão artística, sabe que ele não é o principal na construção; ou seja; assim como no teatro, na ópera ele percebe a importância do trabalho em grupo e nunca se coloca como o principal.
Este diretor alemão é fã dos clássicos, sobretudo, de Shakespeare.
Laís Valério Gabriel
Antunes Filho
Ao decorrer do processo de Macunaíma", Antunes Filho passou a sistematizar uma série de recursos técnicos do ator, que havia descoberto com os seus 25 anos de carreira. Inspirado em Stanislavsky e na cultura brasileira do ator.
Seu método é baseado portanto, na ética e no compromisso intelectual e social do ator. Uma serie de pressupostos teórico e envolve exercícios físicos e vocais, visando habilitar o ator a todo estilo de interpretação, capacitando-o a desenvolver qualquer linguagem, estilo ou genêro dramático.
Em 1982, o SescSP, cria o CPT - Centro de Pesquisas Teatral, visando estimular a produção teatral. Entrega sua coordenação e direção a Antunes Filho e abrigando como núcleo principal o Grupo de teatro Macunaíma.
Na década de 1970, Antunes desenvolveu trabalhos na televisão, até o momento que realizou "Macunaíma". Depois decidiu se dedicar exclusivamente ao teatro. Antunes também trabalhou com cinema, com a direção de "Tempo de Espera" (1975).
Antunes está com uma peça em cartaz, "Senhora dos Afogados", texto de Nelson Rodrigues, Teatro SESC Anchieta , Sextas e Sábados às 21h; Domingos às 19h. Até o dia 27/07/2008.
links relacionados: http://www.sescsp.org.br/sesc/hotsites/cpt_novo/index.cfm
Raisa Iargas =D
* a gente eu tenho uma foto com ele, super metida. hauhauah
Denise Stoklos
A atriz Denise Stoklos é uma paranaense nascida na cidade de Irati que entrou para a história do teatro brasileiro por ter conquistado um dos maiores espaços mundiais, com apresentações no Oriente, em todas as Américas e em toda a Europa, sendo a atriz, diretora e autora que mais representou sua peça pelo mundo . Também é a única brasileira que representa suas peças em inglês, francês, espanhol, ucraniano, russo e alemão. Em 1979 estudou em Londres e produziu seu primeiro solo: “Denise Stoklos – One Woman Show”. Em 1994 foi considerada a melhor atriz pelo festival de Artes de Edimburgo. Em 1993, completando 25 anos de profissão, lança, entre outros volumes, o Teatro Essencial, livro que disserta sobre seu teatro, pensamentos e produções solo. No primeiro semestre do ano 2000 tornou-se professora da Universidade de Nova Iorque para lecionar sobre seu método, Teatro Essencial, na cadeira de Performance Composition do Departamento de Performance Studies, para mestrandos e doutorandos.
O seu trabalho é conhecido como Teatro Essencial, no qual o ator é o autor, diretor e coreógrafo de si mesmo . Seus instrumentos estão contidos no corpo, contrapondo-se à mídia, dispensado a tecnologia. Do corpo saem o gesto, o espaço e o movimento. Da voz saem as palavras, a sonoridade e o canto. Da intuição o ritmo, a emoção e a dramaturgia. Nada mais em cena do que a ambientação cênica para uma presença humana e apenas a solidão assumida pode proporcionar ao seu criador (ator) uma chance de transformação. O ator ou a atriz torna-se a própria mensagem em si e a platéia torna-se “interlocutora do monologo”, pela ausência de efeito, numa encenação solitária que se esvanece no tempo, como a essência da vida . Por isso seu tema sempre será de encontro à natureza humana, tanto na busca pela sua liberdade, quanto à eterna busca pelo amor.
Denise faz um teatro que sempre será político, pois trata de reflexões universais e inadiáveis, e seu público sempre será convidado ao questionamento, reflexão, ação e transformação de sua situação. Essa é a base primordial do essencial, um impacto sensível do teatro daquilo que tem como “sagrado”, o que a faz representar desde a China até Cuba. Um bom exemplo disso é sua peça “Casa” em que há a alusão a crise sócio-cultural do abandono em que submergiu o Brasil no período pós-ditadura militar, destruindo todas as relações de confiança e solidariedade de uma nação. Ou em “M” em que ela desconstrói o tema do amor, junto ao sonho de liberdade humana.
Em suma, o teatro essencial é um teatro feito anarquicamente, com liberdade total para a criação do ator, contrariando as regras e as lógicas. Segundo a própria Denise: “Não tenho hora, tenho espaço. Não trabalho o gesto, trabalho o vazio. Não alimento sentimentalismo, mas compaixão. Não desenho cenas, mas pedaços de dinâmicas planetárias. Não subentendo futuro, mas voracidade de presente. Não sou calma, mas urgente. Não usufruo folga, mas projetos. Não invento temas, descubro-os esperando espaço: minhas peças escrevem-se durante anos (...). Por isso teatro oferece: ao público uma oportunidade superior; ao ator, ao diretor, ao autor, uma oportunidade de disciplina sem regras” .
Entrevista Jô Soares: http://br.youtube.com/watch?v=32FELCU6Z2Q2Q
Site oficial: http://denisestoklos.uol.com.br/
Yukio Ninagawa
“... Yukio Ninagawa é um desses diretores teatrais cujas produções sempre se tornam algo como um evento... A marca registrada da direção de Ninagawa é a coreografia espetacular dos seus efeitos no palco – tempestades de neve, cerejeiras em flor, rios, pavões e grandes carruagens voando pelos céus”.
Peter Barnes
*Hitomi Manaka como Lavinia, depois de ter as mãos e a língua cortadas em “Titus Andronicus”, de Shakeapeare, na montagem de 2006.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Amir Haddad.
O mineiro em questão busca a horizontalidade. Trabalhando com essa proposta, juntamente a um teatro ritualístico espera poder tornar tudo parte de tudo. O espectador, público e atores ficam de igual para igual. Segundo Hadad, "deixa de haver a verticalidade do ator, do artista como Deus", é como se essa horizontalidade provocasse um estado de comunhão entre todos os presentes, o prazer seria quase místico. Na busca por esse horizonte percebeu que pensava ter um discurso libertário , ele tinha um discurso ideológico sobre aquele trabalho coletivo. Percebia que sua palavra era definitiva, era a última e que os atores acabavam perdendo muito de sua capacidade de ação, de predisposição. Durante a ditadura brasileira ele percebia que o governo tirano se sobrepunha sobre a nação. E sem perceber ele produzia o mesma ditadura dentro do seu coletivo de trabalho. Negava violentamente a sociedade onde vivia e pensou em como modificar essa questão. À partir daí ele começa a se questionar sobre essa verticalidade, como ele se colocaria como diretor. Ao invés de se tornar um manipulador daquelas pessoas para chegar a um resultado que ele almejasse , preferiu agir como um estimulador da capacidade criativa dos outros. Tem consciência de que está sempre em processo.Prefere caminhar e correr todos os riscos juntos com os atores por isso estimula uma co-autoria para que os atores carreguem também uma certa responsabilidade, e um certo peso criativo . Por que muitas vezes os atores querem , ideologicamente, ser mandados, ser cafetinados , não querem ter nenhuma opinião sobre o mundo em que vivem, nenhuma reflexão sobre os seus processos criativos.
" O diretor deixou de ter a função de ser o sopro divino sobre o ator, para que o ator inspirado por ele criasse , e passou a ser um facilitador do trabalho do ator, um demonstrador das estruturas ideológicas que impedem o pleno funcionamento criativo de cada um de nós cidadãos."
Roger Batista.
Jorge Lavelli
Argentino de nascimento (1931), morando em Paris desde o início dos anos 60.
Primeira encenação em 1963 – aos 32 anos - em Paris.
Função do encenador segundo Lavelli: Construir um conceito total do espetáculo primeiramente sozinho, depois junto com o cenógrafo e depois com os atores.
Montou mais de 80 peças. Dos escritores clássicos aos contemporâneos.
Estabeleceu sua reputação nos anos 60 como um diretor de clássicos modernos simbolistas – não naturalistas, assim como trabalhos mais provocativos de teatrólogos da geração pós-absurdo.
Alguns dramaturgos montados por Lavelli: Arrabal, Copi, Shakespeare, Mozart, Ionesco, Gounod, Debussy, Puccini, Calderón de la Barca, Vincenzo Bellini, Umberto Giordano, Corneille, Lorca, Steven Berkoff, Valle-Incián, Bernhardt, Arthur Schnitzler, Slawonir Mrozek.
“O grito como elemento dramático, o ritmo como ponto central de um espetáculo e a maneira de contar a estória; estes ainda são princípios básicos de meu trabalho” (Lavelli).
MARIA IRENE FORNES
"A minha preocupação quando escrevo, tem a ver com humanidade"
"Teatrólogos podem ser banidos dos ensaios. Essa é a regra"