
Foi membro do Conselho Nacional da Frente de Salvação e Presidente da Comissão Cultural.
Blog da turma de Bacharelado em Artes Cênicas da Faculdade de Artes do Paraná iniciada em 2007.
Mais conhecido como Giorgino (haha, brincadeirinha)... Giorgio Strehler nasceu em Barcola, na Itália em 14 de agosto de 1921. Se formou como ator na Academia de Filodrammatici e seguiu sua carreira como diretor teatral.
Funda em 1947, junto a Paolo Grassi, o Piccolo Teatro de Milano. Tem estado fortemente unido ao desenvolvimento do teatro político e foi o difusor de Brecht na Itália. O objetivo do Piccolo Teatro era de ser um teatro popular e ideologicamente oposto ao movimento fascista. Inovaram no repertório e estilo de interpretação. Fundou também o Thèâtre de l'Europe em Paris e a União dos Teatros da Europa (16 trabalhos públicos criados na Europa com propósito de ajudá-los no intercâmbio de trabalhos, espetáculos, idéias e expressões, autores, diretores, cenógrafos e atores.
A principal característica de Strehler é a metodologia da atuação com fluidez histórica e contemporânea da função de um texto, tradição e transformação. E suas principais produções foram "Harlequin, o Servo de Dois Mestres" (Goldoni), "Ópera de Três Vinténs" (Brecht), e algumas peças de Pirandello e Chekov.
Foi membro do Senado italiano entre 1987 e 1992 e no plano político-cultural orienta seu trabalho em direção teatral. "Eu sou o que penso e me expresso através da política ou através do diálogo, usando meios diferentes... Estou sempre procurando pelo que é justo, pelo que é verdadeiro, pelo que é poético."
Várias vezes renunciou seu cargo, em protesto pelo apoio fraco do Estado às necessidades artísticas do teatro. Morre repentinamente no trabalho, em 1997, em Lugano.
ADERBAL FREIRE-FILHO
- Inicia com ator em 1970 na peça “Diário de um louco”; dirige sua primeira peça em 1972 que se chama “O cordão umbilical” e tem seu primeiro sucesso com a direção do monólogo “Apareceu a Margarida” em 1973. Encenou peças dentro de ônibus, dirigiu peças dentro de metrôs. Era considerado um diretor fora dos esquemas comerciais. Participa de festivais e mostras internacionais de teatro no Uruguai e na Colômbia, onde apresenta espetáculos e orienta oficinas de direção. Em 1990 reabre o espaço Centro de Construção e Demolição do Espetáculo. Dirige em 1992 “Tiradentes” onde os atores estão dentro de um ônibus itinerante que tem parada final na Praça Tiradentes – RJ. O ensino é uma atividade paralela na sua trajetória. Cada espetáculo, segundo ele, tem uma linguagem, que é construída
www.itaucultural.org.br/.../index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=686 - 28k
http://br.youtube.com/watch?v=MuhvTJd8Ieg
http://br.youtube.com/watch?v=0zXAc2YWJfE
http://br.youtube.com/results?search_query=aderbal+freire+filho&search_type=&aq=-1&oq=
PRISCILLA MARQUIS PEREIRAPeter Stein é um diretor alemão, nasceu em Berlim.
Trabalhou com o grupo Schaubühne nas décadas de 60 e 70, onde fez um teatro político. Com este grupo ele dirigiu o único teatro independente da Alemanha.
É um diretor igualitário, trata os atores e técnicos da mesma forma. Aqueles que são consagrados no teatro e tratados como deuses (as chamadas estrelas), podem ter certeza de que se forem trabalhar com o Stein, serão tratados da mesma forma como ele trata os atores iniciantes. Para Peter, não há distinção entre aquele que está há anos na estrada e o que começou há pouco.
Acha que o teatro é algo criado em conjunto; ouve e respeita a opinião de todos os participantes da montagem. Não é um diretor autoritário.
Em relação à criação e o processo do ator, Stein não irá impor uma forma para ser seguida à risca, ele irá procurar pensar da mesma forma que o ator está pensando, para que assim, ele consiga ajudá-lo de uma maneira mais direta, simples e confortável.
Peter Stein trabalhou com ópera, mas o que ele realmente gosta é o teatro. Prova disso é que não dirige mais de uma ópera sem que haja, entre elas, o período de uns três anos. Quando trabalha com esta outra expressão artística, sabe que ele não é o principal na construção; ou seja; assim como no teatro, na ópera ele percebe a importância do trabalho em grupo e nunca se coloca como o principal.
Este diretor alemão é fã dos clássicos, sobretudo, de Shakespeare.
Laís Valério Gabriel